quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Jn 1-2
não há porque fugir do Destino. deve-se, pelo contrário, buscar serenamente um porto seguro dentro de nosso império, que somos nós mesmos.
porque é muito mais fácil buscar orientação olhando para o Firmamento que se achar consigo mesmo quando os olhos se fecham. e os olhos podem se fechar, porém o Espírito livre nunca encontra repouso no corpo. a desculpa para o apego a ele é a justificativa encontrada para um tipo de preguiça intelectual e sentimental.
talvez por isso me alegre tanto quando vejo crianças brincando. por serem mais dispostas, são por isso mais encantadoras. a sabedoria delas é leve, porque não pune, não julga e não ordena. apenas quer, deseja e vive. e isso não é pouco, mas apenas o suficiente. porque a diferença entre o que se sonha e o que se vive é basicamente uma questão de temperatura e luminosidade.
e o meu Corpo não mente.
Eu aceito e vivo o meu destino conforme busco e experimento. eu passo pelo Tempo e ele passa por mim, e dessa forma nós brincamos seriamente.
até que enfim nos encontramos!
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