sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Ecl 3

Deus me proteja de mim e da maldade de gente boa.
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde ilumine e zele assim

Deus me proteja de mim e da maldade de gente boa.
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde ilumine e zele assim

Caminho se conhece andando
Então vez em quando é bom se perder
Perdido fica perguntando
Vai só procurando
E acha sem saber
Perigo é se encontrar perdido
Deixar sem ter sido
Não olhar, não ver
Bom mesmo é ter sexto sentido
Sair distraído espalhar bem-querer


e por aqui vou inteirando mais um ano nesse Mundo que é tão bonito, que vai ficar ainda mais lindo quando todos compreenderem que a linguagem do Amor é Universal.
e para que isso aconteça, busco fazer de mim Um Ponto, e uma Ponte, para que as coisas que acredito se concretizem na forma de Sorrisos, Flores Coloridas e Brisa.

pois o Sentimento que Eu tenho aqui é de Gratidão a tudo e a todos.

e desejo a mim mesmo que o Tempo passe por mim, e que eu aprenda a passar por Ele, o Tempo que for. e que aprenda, com o Tempo, a ser mais Humano.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

paranóia

Eu tenho por hábito falar bem devagar. tenho a convicção de que devo falar devagar pra poder ser bem ouvido, e quem sabe, compreendido. e também gosto de falar num tom de voz moderadamente baixo. um pouco pela timidez, um pouco pela preocupação de não ferir os ouvidos de ninguém. para mim, é uma questão de delicadeza.

o problema é que num mundo com tantos ruídos, chiados e fones de ouvido, o volume sonoro a que estamos expostos acaba fazendo com que tenhamos que gesticular cada vez mais, encher cada vez mais os nossos pulmões para que o som saia mais forte, e assim possamos nos comunicar.

e nisso reside a beleza da comunicação nos grandes centros urbanos: para onde quer que você vá, sempre existirá uma Mensagem pronta para ser recebida, e nesse meio, Todos falam e Ninguém se ouve. nesses termos, prevalece a lei do mais forte, do mais alto e do mais estridente. e como Eu vivo numa cidade barulhenta, preciso aprender a conviver com essas coisas da melhor maneira possível. assim, em certos momentos, acabo me deixando levar pelas circunstâncias, mas logo depois recuo. eu acredito que é possível a conciliação pacífica, e por isso eu resisto, e volto ao curso moderado das coisas.

essa minha Resistência tem me levado a um estado de tensão constante, e junto com a tensão aquela terrível sensação de aniquilamento. porque eu falo, mas nem sempre as pessoas nem sempre me dão ouvidos...